quinta-feira, 20 de novembro de 2014

SUPER SUPER SUPER IMPORTANTE, NAO IGNORE


Gente, eu sei que começei agora com o blog, mas tive uma ideia super melhor! Vou continuar a fic nesse site (clique aqui). Eu vou ficar lá e escrever lá permanentemente, ou sejá, não vou mais continuar aqui, sinto muito a todas, mas quando conhecerem o site vão gostar, MUITOS BEIJOOOOS (pra quem está vendo, claro)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

We Found Love - Capitulo 2 - The eyes



"Eu preciso ver seu rosto
Eu preciso olhar em seus olhos" 

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P.O.V (seu nome)

Quando chegamos, terminamos algumas caixas e ajeitamos tudo. 
A primeira noite foi incrível, era o sonho de qualquer garota morar sozinha com sua melhor amiga. 
Depois de um mês, nos decidimos adotar um cão, era um labrador, chamamos de cook porque adorava biscoito, era um macho, quase adulto. Eu colocava comida e água, Naty limpava a sujeira, eu levava pra passar, Naty dava banho (o mais difícil pra ela Haha)

*alguns meses depois

- Natyyy, vamos logo! O Cook ta tão agitado, que vai acabar colocando essa coleira em mim e sair me arrastando. -ouvi alguns risos e então ela desceu.

Ela ia me deixar no parque pra passear com o Cook e iria pagar umas contas. 
Entrei no carro, Cook sempre ficava muito agitada na hora de passear. Ficou fazendo bagunça no carro o caminho todo.
Mal tinhamos descido do carro e já estava no meio do parque, sendo puxada. 
"Garoto mal" eu falava em portugues tentando fazer alguma força pra não ser levada, era sempre assim.
Quando finalmente havia se cansado e parado de correr, Cook avistou uma bull dog com um lacinho rosa, eu realmente tentei agarrar aquela coleira, mas acabei sendo literalmente arrastada pelo meu cachorro. 
Cook estava correndo tanto que acabei esbarrando no dono da cadelinha, caímos no chão e acabei soltando o Cook.

- Oh céus, você esta bem ? -fiquei tão atrapalhada na hora que havia falado em português.

O homem ficou sem entender nada e levantou devagar escondendo o rosto com o boné.

- I'm sorry, you are okay ? -perguntei tentando ajuda-lo a levantar.

Ele ainda meio sem jeito, disse "estou bem", fiquei tentando ver seu rosto. Ele levantou um pouco a cabeça e pude ver seus olhos, eu nunca tinha visto olhos cor-de-mel tão hipnotizantes, o fitei sem nem piscar, acho que ele ficou sem graça, mas percebi que ele também me olhava atentamente. 

- eu estou bem - repetiu ele, enquanto apenas virava e andava ao encontro de sua cadela, pegou-a no colo e simplesmente foi embora.

Eu fiquei olhando pra ele enquanto se perdia na multidão.
Ao chegar em casa mais tarde, me joguei no sofá ainda pensando naquele garoto, com os olhos mais profundos que eu ja vi na vida, eu não o tirava da cabeça, não pensava em outra coisa. 
Eu tinha que ve-lo outra vez. Uma ansiedade tomava conta de mim, eu sentia algo que nunca sentira antes, como uma chama que se acendeu dentro de mim, no meu coração.
Estava tão concentrada em meus pensamentos que nem percebi que Naty já estava em casa, falando comigo e sentando ao meu lado. 

- Hãm ? -disse olhando distraída para ela.
- Tá em outro mundo Haha, acoorda! To falando com você a mais de 10 minutos. 
- Jura?! Nem percebi a hora que você entrou...
- Em que planeta você está? Eu quero minha amiga de volta hahaha.
- E estou perdida naquele olhar, isso sim -pensei.

O resto do dia foi baseado em: assistir filme de terror com a minha melhor amiga! 
É incrível, bem na cena de terror, OPA GANGAM STYLE o celular da Naty tocou, nós gritamos e a pipoca foi parar no chão. Procurei desnorteada pelo controle e então pausei o filme.

-CARALHO QUE SUSTO! NATALY ATENDE LOGO ESSE TELEFONE, ANTES QUE EU MORRA!

Ela correu e o pegou em cima da mesa.

- Alô?... É você?... Estou bem... Ok, ainda hoje!.. Está bem, até mais. -desligou e sorriu para o celular.
- Que cara é essa, quem era?
- Nos precisamos conversar!
- Por favor, não me diga estourou nosso cartão de credito outra vez!
- Não é nada disso, é que... Bom, você sabe que eu jurei não amar mais ninguém desde o Mike, mas... A algumas semanas eu o conheci e foi com certeza amor a primeira vista, e... Estamos namorando!
- Como assim? E VOCÊ NÃO ME CONTOU CABRITA?? VOU SER MADRINHA! 
- Achei que você ia surtar, ou sei lá.
- Estou feliz por ter encontrado o amor novamente -abracei ela- também preciso te contar algo hihihi
- Conta, conta, conta!
- Hoje eu esbarrei em um garoto lá no parque, e ele tinha uns olhos cor de mel, que NOSSA! Me deixaram fora de si. E eu acho que estou apaixonada.
- Meu Deus, Haha por isso estava desligada da vida aquela hora? Eu não acredito, você está apaixonadaaa - ela falou estérica enquanto dava uns gritinhos.
- Boba! O pior é que sem sei o nome dele, ou qualquer coisa sobre ele, só sei que ele tinha o sorriso barra olhos mais lindos do universo!
- Anw ❤ que Lindinha apaixonada. -disse apertando minhas bochechas. 
- Deixa de ser palhaça e vamos voltar a ver o filme. - eu dizia enquanto pegava o controle.

Eu estava mesmo apaixonada? Então essa era a sensação! Eu nunca havia me apaixonado antes, era como se sentir tão viva, mas sem ele me sentia vazia. Eu tinha que ve-lo outra vez. "Nem que eu tenha que ir ao parque todos os dias" pensei.
Mais tarde, Naty perguntou se eu queria conhecer ser namorado, e obviamente, eu disse que sim.
Na mesma noite, nos arrumamos toda, Naty com um vestido preto e eu com um vermelho colado que ia até as coxas, estavamos esperando o tal namorado da Naty, eu estava tão ansiosa. 
Então, ouviamos a campainha, Naty foi correndo atender enquanto eu estava numa busca implacável pela minha bolsinha que combinava com o vestido. 
Pude ouvir Naty conversando com ele, toda apaixonada, vi, tão eu fui me aproximando da porta e Naty dizia "vamos?" quando estava perto o suficiente eu  pude ver seu rosto. 

NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, ISSO NÃO ESTAVA ACONTECENDO!


Continuua?

BEM VINDAS NOVAS LEITORAAS, estou muitíssimo feliz por ter mais leitoras. Obrigada a todas que leram!













We Found Love - Capitulo 1 - Dia De Mudança.



"Mas sua fé em mim era tão clara 
Não importava quantas vezes eu era nocauteado"

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P.O.V (seunome)

Depois de tanto tempo morando na casa de meus pais, mudar é como ter ganho uma nova vida, e ganhei.
Cheguei a casa nova, acompanhada pela minha mãe, que implorava pra eu voltar pra casa

-Mãe, essa é minha casa agora, já tenho 19 anos, e realmente não quero depender de seu teto pra sobreviver. - disse enquanto abria a porta.

Era uma casa até que grande, garagem pra dois carros, piscina no quintal, sistema de segurança (alarme). Uma boa vizinhança.

-Tá bom, esquentadinha. Mas eu ainda irei passar essa noite aqui com você. 
-Mãe, temos muito trabalho a fazer, muitas caixas e talvez eu nem durma aqui hoje. Vamos, me ajude aqui - disse pegando algumas caixas pequenas.

Meu pai havia morrido á 11 anos, desde então tem sido difícil pra todos nós, mamãe já havia superado, tinha até um namorado, e depois de uma grande discussão eu decidi ter minha própria casa e morar sozinha, eu não suportava aquele Jared, ele se achava meu pai e achava que podia mandar em mim. 
Depois da discussão minha mãe veio me pedir desculpas, mas eu realmente não aguentava continuar ali, me sentia um peso a mais. Eu juntava dinheiro desde os 15 anos para meu primeiro carro, eu queria consquistar isso sozinha, mas acabei comprando uma casa e não me arrependo.
Eu era brasileira, mas nos morávamos no Canadá desde quando eu era pequena, e minha nova casa ficava a 45 minutos da casa da minha mãe, que morava com Jared a 7 anos. 
Minha melhor amiga era canadense, eu a conheci no Canadá, eramos vizinhas quando morava naquela casa com minha mãe e jared.  

-Filha, o que acha de passar uma ultima noite em casa, se despedir de Nataly, por favor, ainda estou me acostumando com isso. É meu único pedido, por favor minha filha.- eu balancei a cabeça querendo dizer sim.

Ao anoitecer as coisas estavam quase no lugar, só faltava pouca coisa. Tranquei a casa, e fui até o carro da minha mãe, que se encontrava lá, me esperando. Quando entrei ela ligou o carro e saímos. Quando chegamos em casa, fui em direção ao meu antigo quarto, que se encontrava quase vazio, uma cama de solteiro e um armário pequeno. 
Logo depois, ouvi a campainha e fui atender, era Naty, abracei ela, nem precisei convidar pra entrar, ela ja era de casa. 
Ela cumprimentou minha mãe e Jared que se encontrava no sofá.
Fomos para meu quarto e começamos a conversar, ela sentou na cama e assim que fechei a porta, lágrimas rolaram sobre seu rosto. 

(seu nome): o que houve? Nataly? Fala comigo, sabe que pode me contar.
Nataly: me leva com você, eu não consigo mais ficar naquela casa com aquele homem -disse soluçando

Seu pai era bêbado e sua mãe havia ido embora à muitos anos. Basicamente, seu pai batia nela todos os dias, e quebrava as coisas, eu sabia que ela estava sofrendo.
Eu a abracei forte e limpei suas lágrimas, e sorri

(seu nome): é claro que sim, aquela casa é tão grande, que eu me perderia e me sentiria sozinha. 

Nos abraçamos e conversamos sobre a nova vida que teriamos a noite toda. 
No dia seguinte, acordei cedo, peguei minha bolsa e o celular, dei um beijo em minha mãe que se encontrava na cozinha e dei um adeus pra Jared na sala. Fui chamar Natsly como o combinado, seu pai nunca acorda as vezes, nem mesmo dorme em casa, então ela fez algumas malas e sairiamos assim, ela não diria adeus a aquele desgraçado.


Continua ?

Isso mesmo, dois ib, estou inspirada, espero que gostem e acompanhem as duas

We can love again - Capitulo 2 - I can not.

                     
   "Achamos o amor em um lugar sem esperança.Um         lugar que nos fez juntos novamente."



P.O.V (seunome)


Oh Céus.Ele estava incrivelmente sexy sem sua camisa colada ao seu corpo.Ele chegava cada vez mais perto.Olhava atentamente para seus olhos mel que me hipinotizavam.
Até que senti suas mãos quentes agarrarem minha cintura e logo iniciamos um beijo lento e calmo.O melhor beijo.

Acordei com um barulho irritante.E mais uma vez sonhei com esse garoto.
Isso não fazia sentido nenhum.
Porquê ele sempre tem que aparecer em meus sonhos?Em meus pensamentos?
Se passou mais um dia e simplesmente não conseguia tirar o cara de olhos lindos de meus pensamentos.

-Droga!Eu te odeio! -gritei
-Filha?O que ouve?

Minha mãe se aproximava preocupada.Suspirei logo em seguida.Ela não poderia saber.

-Nada mãe.Foi só um sonho ruim.Uma merda de sonho. -retruquei sem olhar em seus olhos.

Uma merda de sonho?Sinceramente,eu mesma me surpreendia com minhas mentiras.
Esse sonho foi o melhor de todos que já tive.Talvez pode ser até inesquecível.

-Porquê não sai um pouco?Você é jovem,precisa se divertir. -minha mãe dizia passando suas mãos em meus cabelos.
-Talves mais tarde.Queria ficar aqui em casa mais um pouco.
-Tudo bem mas antes queria te dizer uma coisa.

Apenas assenti e a fitei,fazendo com que continuasse.

-Querida,você sabe que precisa de tratamentos por conta do acidente,certo?
-Mãe,você com esse papo furado de novo?Por favor...
-Filha deixa eu terminar. -disse me interrompendo.

As vezes tomo alguns remédios por causa da me memoria do acidente para não causar sequelas no futuro,mas quem se importa?

-Então...seus tratamentos estão ficando cada vez mais caros e não estou conseguindo pagar tudo.Consegui um emprego ótimo que vai nos ajudar mas vou ter que ficar alguns meses fora de casa. -disse ela continuando.

A olhei incrédula.Ela não podia fazer isso comigo.

-Mãe!Vai me deixar sozinha?Porquê você não deixa esse acidente de lado pelo menos por um minuto?Você me faz lembrar disso todos os dias! -gritava com lagrimas nos olhos.

-Filha você não entende!É para seu bem!É sua saúde que está em jogo! -disse gritando de volta.
-Eu nunca vou entender isso,minha vida é uma droga, E você sabe muito bem disso!

Por fim,nos calamos.Eu queria parar de chorar mas as lágrimas não queriam parar descer naquele momento.
Sentei no chão e abraçei minhas pernas.Porquê não consigo ser feliz?

Ouvi a campainha tocar.Permaneci imóvel.Não queria ver ninquém.

-Esperando alguém filha?
-Como se esse "alguém" existisse. -respondi triste.

Era a verdade.

Ouvi passos de minha mãe indo até a porta e a abriu rapidamente.Não olhei,apenas ouvi uma voz masculina.
Franzi a testa pensativa.

-Filha? -minha mãe me chamava.
-O que?
-Tem alquém querendo falar com você.

Arregalei meus olhos surpresa, enxuguei minhas lágrimas. Como alquém queria falar comigo? Eu não tinha amigos e nem nenhum parente.Isso era estranho.
Minha curiosidade falava mais alto e então fui a caminho da porta.
Assim que cheguei vi um garoto sorridente com um boné tampando sua visão. Parecia ser muito fofo mas não o conhecia.
Vi seus olhos se encontrarem com os meus e antes um sorriso que havia em seu rosto, logo desapareceu.
Ele me olhava assustado e imóvel, parecia que estava atento em todos os meus detalhes.
Me senti desconfortável o jeito que me olhava e corei.

-Posso ajudar? -perguntei baixo.
-V-você é a (seu nome e sobrenome)? -gaguejou.
-Sim, porquê?

Ele ficou em silêncio um tempo e novamente me fitava atentamente. Logo depois pegou em minha mão e a beijou levemente.

-Prazer (seu nome) .Sou Alfredo Flores ,seu primo.E a propósito, você é mais linda do que eu imaginei. -sorriu

Espera...o que?

P.O.V Justin

Já fazia um dia que eu não vi Alfredo. Parecia que quando ele disse que talvez não iria voltar, seria verdade.
Me senti culpado mas não demonstrei.
Andava pelo corredor e avistei minha mãe na enorme sala. Queria falar com ela.

-Mãe, tem notícias do Fredo? -sentei ao seu lado no sofá e a encarei.
-Está se importando pela primeira vez filho? -perguntou sorrindo.

Bufei e rolei meus olhos.Eu nunca me importo com nada e com ninquém.

-Claro que não.Isso nunca vai acontecer. -disse já nervoso.
-O "Nunca" é muito tempo, meu filho.Devia mudar seu jeito de pensar e agir.
-Vou te dizer mais uma vez mãe, eu nunca vou mudar. E vocês vão ter que me aceitar.

Vi ela abaixar sua cabeça aborrecida. E mais uma vez fiz burrada, isso já era comum.

-Olha mãe, desculpa...mas isso me tira do sério.Vocês são chatos e enchem a minha paciência com perguntas idiotas ou tentando me mudar! Todos sabem que isso não vai acontecer.
-Então, você mesmo não pode tentar mudar? -perguntou olhando em meus olhos.

Já me disseram isso tantas vezes mas sempre sabem da minha resposta.
Desviei meu olhar do dela irritado.Estava a ponto de explodir mas me controlei.

-Eu não posso. -respondi depois de um tempo.
-Bom,pelo menos você me pediu "Desculpas" já que isso você nunca fez então já é um bom começo. -sorriu seguido de uma risada.

Me virei de frente a ela e por impulso a abraçei fortemente sorrindo de canto. Ela estava certa.
A vi que ficou surpresa pelo meu ato de carinho já que eu não demonstrava isso a tempos e ela me abraçou mais forte ainda.
Naquele momento estava fora de mim, me senti o velho Justin por uns segundos mas logo caí na real.
Isso não iria se repetir.

Continua...


Como assim galera, fiquei SUUUUPER feliz com o comentario da Lolo Drew, muito obrigada linda! Adoro quando vocês comentam, isso me incentiva muito.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

We can love again - Capitulo 1 - The Start.


                           "E posso te emprestar pedaços,que                             podem se encaixar assim.E vou te 
            dar todo o meu coração."



P.O.V (seu nome)


Com um lápis na mão,desenhava atentamente sobre a folha branca.Mais uma vez aquelas lembraças bobas invandiram minha mente.
Assim que terminei,fitei o desenho. 
Um garoto com seus olhos brilhantes ao mar de mel olhava para a garota apaixonada,na verdade ambos estavam apaixonados.
Fitei o garoto repentinas vezes e era como se o conhecese ou até mesmo soubesse quem era garoto de olhos de mel mas não me lembrava.
Depois de meu acidente,não me lembrava de meu passado,talves doloroso e sombrio.
Tive perda na memória e nunca mais consequi ser a mesma garota.
O dia ensolarado se refletia na janela de meu quarto me fazendo perder em meus pensamentos.

-Querida?

Ouvi minha mãe dizer com sua voz mais suave possivel.Quardei meu desenho rapidamente,não queria que ela olhasse.

-Sim mãe? -a fitei
-Vem jantar?
-Não,estou sem fome.

Senti seus lábios tocarem minha testa levemente e logo depois nos abraçamos fortemente.
Minha Mãe era a única que sabia o meu sofrimento,sabia que eu não podia mudar.

-Estou preocupada com você,não sai do quarto faz um dia e não come nada.Querida,tente se animar.
-Eu estou bem mãe.Não há nada de errado. -menti
-Não tente me esconder nada filha.Eu sei o que há.Pode pelo menos tentar ser feliz?
-Eu tento,juro que tento mãe,mas não consigo. 

Dizia tudo em um sussuro.Tentava não lembrar do meu acidente mas parece que o passado insiste em aparecer.
Senti algumas lágrimas descerem sobre meu rosto e rapidamente as limpei.

-Eu sei que conseque querida.Você é uma garota forte.Não deixa esse seu sorriso lindo desaparecer.

"Ele já desapareceu a muito tempo mãe.Ele já se foi" - pensei

-Obrigada mãe.A senhora sabe que eu sempre tento,então não vou desistir de ser feliz. -comentei,olhando em seus olhos.
-Eu te amo filha.
-Eu te amo mais.

E mais uma vez nos abraçamos.Se não fosse minha mãe.Eu seria uma completa solitária e sem sentimentos.Estaria drogada por aí sem se importar com o mundo.
Minha mãe me guiava até a sala com a tv ligada.O jantar se esfriava na mesa mas não me importei,comeria assim mesmo.
Mesmo com tudo isso acontecendo,eu ainda consequia sorrir verdadeiramente,mas era raro.
Eu apenas queria me apaixonar,apenas queria saber como é amar alguém e ser amada pelo no.


P.O.V Justin


Meu sangue pulsava em minhas veias me trazendo uma grande energia.Dei mais alguns passinhos de dança antes de terminar a cantar "As Long As You Love Me". 
Assim que acabei,olhei para minhas fãs,minhas queridas beliebers e sorri radiante e logo ouvi gritos histéricos se prenominar no estágio.
Tinha acabado mais um show.Um grande show.
Estava suado e sem camisa,cheguei com o microfone em mãos a minha boca e disse "Eu amo vocês" e mais uma vez gritaram ainda mais alto.
Pequei minha camisa quase molhada pelo suor no chão e antes de sair do palco,olhei para elas novamente e sorri.
Minhas beliebers.As únicas que me fazem sorrir verdadeiro depois de tudo aquilo acontecer,depois de deixar minha garota ir embora.
Vesti minha camisa e estava indo direto ao meu camarim.No caminho todas as pessoas de minha equipe diziam "Belo show Justin" "Você foi ótimo" "Estou orgulhoso de você". 
Apenas sorria e agradeçia.Mesmo sem vontade.
Cheguei lá e Alfredo falava algo no celular,parecia animado mas assim quando me viu desligou rapidamente.

-Fala ae cara.Seu show foi incrivel hoje. -Alfredo falou sorrindo,batendo de leve em minhas costas.
-Todos os meus shows são incriveis.Você sabe,minhas fãs o tornam incrível.
-Wou.Falou o covencido.
-Acho melhor você calar sua boca ou vai querer perder ela? -disse frio
-Cara, já está mal humorado de novo?Você não cansa de ser assim não?
-Pare de encher o saco!Você sabe que sou assim e eu nunca vou mudar.

Frio.Essa pequena palavra me descrevia totalmente.Não consigo ser o cara de antes.Sentimentos é algo que não queria ter.É algo doloroso e inútil.
Passei minhas mãos em meus cabelos e depois em minha nuca.Em um pulo deitei em um pequeno sofá que lá tinha.Estava cansando,minha respiração ainda era intença.
Fechei meus olhos e mais uma vez sua imagem veio a minha mente.Ela. Minha Sam.A garota que eu me apaixonei.Ela foi embora e eu não consequi salva-la.Eu sentia a sua falta.
Por mais que eu tentase não consequia me apaixonar por outra mulher.Sentia como se tivesse a traindo. 
Foi aí que virei uma merda de pessoa e tinha em mente em nunca mudar,assim eu não me apaixonarei novamente.
Senti meus olhos pessarem e uma lágrima sair de meu olho.Estava acostumado.Sempre me via triste e talvez sempre serei triste.

-Hey,cara.Você está chorando?

Abri meus olhos e Fredo me fitava atentamente.Passei meus dedos nos olhos tirando a pequena lágrima que teimava a cair.Uma raiva tomou conta de mim.

-Porra,você não tem nada de melhor pra fazer não?ME DEIXA EM PAZ! -gritei ao Fredo

Ouvi risadas de Fredo.Ele sabia o que eu estava sentindo.

-Não adianta Justin.Você nunca vai esquecer Sam,mas eu volto a insistir,você PRECISA esquecer ela cara!
-E quem disse que eu estou pensando nela?Virou vidente agora? -disse grosso.
-Eu não presiso ser vidente pra sacar o quanto você ainda a ama.Porra Justin,somos melhores amigos e você está estragando isso!
-Já que eu estou estragando tudo então por que você não desiste de ser meu amigo e me esqueça!Vai ser melhor pra mim e pra você,tenho certeza.

O olhei com um sorriso sarcástio e depois o vi suspirar.
Esse meu jeito de ser frio até com as pessoas que eu amo me deixa morto por dentro.Eu realmente não queria ser assim mas eu não posso mudar.

-Bom,eu vou sair por um tempo.Quero dizer,descobri que eu tenho uma prima brasileira e queria muito conhece-la.Minha tia disse no celular que ela é uma grande garota. -sorriu
-Você disse Brasileira? -perguntei sem hesitar.
-Sim,porquê?

Mordi meus lábios.Brasileira.As mulheres mais sexys do mundo.Mais uma lembrança.A garota que eu amava,era brasileira.Sam era brasileira.
Queria sorrir ao ouvir o que Fredo disse mas não consegui.Simplesmente.

-Ham...nada.Você devia ir logo,já que está tão animado.Só não apresente ela a mim.Não estou afim de conhecer nenhuma garota. -respondi friamente.
-Quer me ver longe daqui Justin? -Fredo perguntou,se aproximando.
-Talvez eu só queira ficar sozinho.Na verdade o que ainda está fazendo aqui?

Falava alto sem olhar em seus olhos.Não me importava se meu jeito o feria.Não me importava com nada.

-Não seja por isso.Eu já vou embora e posso nem voltar.

Fredo disse com raiva,pegando seu casaco e saindo do camarim batendo forte a porta.

-ESPERO QUE NEM VOLTE! -gritei

Por impulso,arremesei com uma força inesplicavel um vaso de vidro jogando-o no chão,virando um monte de caquinhos.Novamente estava com raiva.Queria gritar.

Um pesso na conciência tomou conta de mim.Eu faço as coisas tudo errado.Machucava as pessoas que me amam.Mas não me arrependia.
Droga,o que eu estou dizendo?Me arrependia sim,no fundo.
Eu só queria amar de novo.
Eu sei o que é o "amor" só não sei como amar novamente...


Continua?

domingo, 16 de novembro de 2014

We Can Love Again.




                                                           
Ela era ingênua e infeliz.
Ele era frio e sem coração.
Ela depois do seu grave acidente não sabia como amar.
Ele depois de perder sua amada em um acidente não sabia o que era amar.
E então? Será que eles descobrirão o que é o amor... juntos?
Justin Bieber o cantor famoso e (seu nome) ,uma garota confusa e sonhadora talvez possam descobrir isso juntos?

                                                     ********************

Gêneros: Romance e Novela, Ação, Drama (Tragédia), Suspense, Fantasia,Violência
Avisos: Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência, Insinuação de sexo, Adultério.